A técnica
Como sublimar o Outro?
Perguntavam-se todos
Pelos tempos idos…
Se no tempo presente
Só me fragmenta
A intemporalidade
Do corrido, escapando-me
Ou bem me convoca
Submetendo-me ao seu
Escrutínio
Designando-me para absorver-me
No seu domínio
Usando o seu Pródigo
Para me definir
Excluindo-me
Das partes, sobrantes
Apontando-me a excomungar
Envagetando-me para me cercar
Na ordinária comunidade
De tudo o que não é especial
Ou bem me arremata
Como se esse Código
Fosse universalmente
Uno, remetendo-me
À implicação conrtinada
Do meu simples encaixe
Como se especificar-me
Numa sua categoria
Bastasse
E se na sua parca etiologia
Não fosse desvanecer-me
A minha mais requerida
Existência
Ou bem me joga fora
Quando os Códigos
E as Espécies misturados
Se forem com as poeira
Mas aí serei eu, bem sei
O mal do seus pecados
Serei a anti-ética
Desse seu telos
Mal estendido no chão
O Bárbaro
Que você gosta de lutar
O marginal
Que você é o epicentro
O doente
Que você gosta de curar
O rasca
Que você gosta de empinar
Como sublimar o Outro?
Responderam todos
Pela Técnica!
E a moderada idade que
Vive no passado
Temendo futuro
Malandro, Preguiçoso e Vilão
Na esteira da auto-geração
Padres, Médicos e Heróis
Sintetizando me na temporalidade
Escorrida capa do Eu