E saiu-me da água um recém-nascido
e levei-o para casa, quis cuidá-lo
para que fosse meu!
E em fragmentos de segundos
recordo alguém me querer roubá-la...
E o coração apertou-se: era minha filha.
E quiseram experimentá-la
porque ela crescia excepcionalmente forte
e depressa e logo tinha sete anos
e me contava a sua história.
Eu perdi-me na história.
Minha mãe e eu fomos levadas,
queriam experiências com todas nós.
Tornei-me louca e expus uma terrível insanidade
ao mundo.
Não devia tê-lo feito, não havia espaço para um ser assim.
O meu alter ego, amigo imaginário, ainda não visto,
um mulato branco chamado Luís passou a existir.
E como existiu se tornou no nosso grande torturador.
E queria implatar-me a sua semente mas por amor
à maternidade vinda e ida peguei nas suas poções,
drogas e seringas e usei-as nele como um cocktail motolov.
Não me lembro do que sucedeu...