quarta-feira

preto, branco, vermelho

Pensais que meu coração foi talhado
no mármore do Tártaro
mas estais redondamente enganado
Que essa língua de vinagre e fel
Ó bellator bárbaro
não prova do meu leite e mel
Sonegais cuspindo neste chão
a mais dura guerra
sem conheceres outra legião
E batalhais pela anciã moral
com escudos de madeira
mas atenta que a guerra final
É travada à mesa de tabuleiro
com olhares de ferro
e o desfecho certeiro
pertence ao jogador da arte
que dispensa o reino
só pretende jogar: shāh māt!