sexta-feira

encoberto

Malditos sejam os cépticos e os ignorantes do intuir,
Que a Roda se não os persegue, não os pode fazer diluir!
Malditos os Fados incertos, ditados unos de sentença,
Que a mim me atormentam, quais marcas de nascença!
É que a eles não sei escapar, nem forças me arremessam
E que deles não sei duvidar, nem por provas me peçam...
É que a alma embora velha, da encarnação não se livrou
E o destino de ser encoberto, no meu espírito já se encostou.
É que os karmas e as alquimias e as fortunas já me comandam:
Tu, ó Encoberto, serás oculto, serás privado, serás brando,
E tu, ó Encoberto, não poderás, não possuirás e não verás,
Que de dentro da caverna, ó Encoberto, não enxergas, nem sairás